As macroalgas marinhas demonstram-se cada vez mais benéficas para a agricultura mundial, como recurso natural e saudável para uso na fertilização das culturas.
Neste artigo os autores fazem uma revisitação científica aos métodos tradicionais de fertilização com macroalgas em Portugal e apresentam resultados de estudos realizados com extratos diluídos de macroalgas (Ascophyllum nodosum e Sargassum muticum) e os seus efeitos na melhoria das culturas agrícolas, tornando-as mais eficientes e saudáveis.
Em Portugal, o sargaço utilizou-se como melhorador do solo e composto vegetal desde o século XIV, e ainda hoje é usado como fertilizante nos “campos de maceira” para produção de hortícolas da Zona de Póvoa de Varzim e Viana do Castelo. O moliço, uma mistura de macroalgas e plantas marinhas apanhadas na Ria de Aveiro, foi usado como fertilizante, desde o século XVIII, para transformar dunas em terras cultiváveis no contexto de uma agricultura de subsistência pouco mecanizada e organizada em pequenas propriedades familiares.
Aceda ao artigo completo, publicado na Revista da APH Nº136, pelos investigadores Tiago Sousa, João Cotas, Kiril Bahcevandziev e Leonel Pereira, do Instituto Politécnico de Coimbra e da Universidade de Coimbra.
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